Clipping de Mídia

A palestra no Fórum Estadual do PPM

Aldeci foi palestrante no primeiro fórum do Projeto Político Militar do Espírito Santo. Ele é consultor desse projeto. Em sua palestra Aldeci falou sobre os tópicos “Movimentos, Partidos, Sistema, Candidatos e Sociedade Civil”. A visão do estrategista para esses três parâmetros concebe um planejamento similar ao que se dá no plantel dos clubes de futebol – área que o próprio detém experiência de formação profissional no passado como goleiro no Flamengo. Partidos, como clubes ou seleções, podem ter seus candidatos prioritários, com o qual o cerne da tática para a vitória se estabelecerá, mas não se vincular aos nomes destes. Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo são unanimidades, mas são os clubes, como o Barcelona, que tomam as decisões que selam as vitórias que estes protagonizam. Os Partidos devem se organizar nesse mesmo espírito, reunindo pré-candidatos competitivos quando preciso, estabelecendo critérios claros de medição de seus objetivos e compromissos, rompendo com favorecimentos de natureza estritamente pessoal ou de vaidades. Devem trabalhar em vista de efeitos além do curto prazo. Todavia, devem ter em mente que precisam ser desejados, para que possam reter seus integrantes e não servirem como espécie de “barriga de aluguel”, isto é, com um candidato se utilizando do partido para participar de uma eleição usando sua plataforma e mudando de partido logo depois deste uso. Especialmente é relevante este planejamento tendo em vista a vigência da cláusula de barreira – algo que selará o destino de qualquer partido que não se preparar para ser significativamente representativo.

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Cobrimos brevemente essas três primeiras áreas na coluna passada e gostaríamos de seguir adiante com outros pontos de destaque na referida palestra. Aldeci Carvalho falou também sobre a divisão da Direita e Esquerda, um conceito que ele mesmo julga ultrapassado e que deve ser superado por uma abordagem voltada para a entrega de resultado, “Sou Mais Brasil”, nos seus termos, não importando quem apresentou a ideia e ou projeto, o que verdadeiramente importa é se é bom para sociedade, se aquilo muda a vida das pessoas para melhor por meio de resultados, influenciando diretamente a qualidade de vida de forma positiva. Esse tipo de conteúdo é que iria agregar valor para o político que o levasse adiante. O resultado da eleição presidencial revelou como o conceito antigo está em crise, com a divisão das escolhas dos eleitores aproximadamente em um terço para cada lado, sendo Direita, Esquerda e Centro, este cada vez mais forte. Abordou também a falta de Planejamento e Gestão, tanto dos Partidos, como dos Políticos, dificultando a transparência e motivando o caos. Entende que tem muitas outras coisas que o sistema trabalha para dificultar e muito os novos entrantes na Política, mas o tempo era curto para abordar tantos assuntos.

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Candidatos

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O estrategista político não é a favor simplesmente do termo Nova Política, é a favor da Boa Política. Segundo o Senador eleito, Aldeci já dizia bem antes da campanha: “Vou fazer Marcos Do Val, que nunca concorreu nem a síndico de prédio, Senador da República”.

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Aldeci abordou seu interesse de fazer as pessoas sérias acreditarem que colocando seu nome para a Política não abandonarão sua honra, mas sim poderão dar continuidade ao seu bom nome construindo mais dessa outra plataforma, pública. Falou que não é a favor do termo simplesmente Nova Política, é a favor da Boa Política, pois existem muitos bons Políticos com mandato e, em sua opinião, esses Políticos têm que ser muito valorizados e merecem a confiança da População para lhes dar um novo mandato. Com relação aos novos entrantes, só por ser novo não garante que o candidato fará um mandato diferente, que será sério, honesto, muito pelo contrário, um Político experimentado e com prova de ser de qualidade, o risco de erro é menor. Por isso que entende ter que valorizar e mantê-los, quando merecerem a oportunidade, pois não precisa prejudicar um em benefício do outro, já que nunca houve tanta oportunidade Política como agora, uma vez que com o fim da coligação nas eleições legislativas, todos os Partidos que quiserem participar do pleito terão que levantar os melhores candidatos de seu Partido, uma chapa que chamam de “puro sangue”. No momento, disse que são 32 Partidos e todos precisam eleger uma quantidade significativa de vereadores e prefeitos nos municípios de todo o país. A chance é que a competição será maior e os candidatos que já tiveram vitórias no passado e têm uma estimativa de votos que conseguem reunir serão disputados, embora a concorrência vá ser muito disputada com os novos candidatos, livres de rumores do passado, vá acrescentar ainda mais planejamento na formação das chapas. De toda forma, não será fácil e se verá que nem todos entrarão para disputar significativamente em todos os 78 Municípios do Espírito Santo e os demais no Brasil.

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Para o consultor, quem quiser ter chance de se eleger terá que apresentar Propostas com Reais Possibilidades de Entrega, pois a Sociedade não aguenta mais quem fala demais, promete demais e não entrega nada para a Sociedade, esses cada dia tem menos espaço e, ele acredita que a Sociedade escolherá quem tiver o melhor Projeto para o seu Município. Ele ainda alerta que disputar um cargo no legislativo, para Vereador, é muito diferente de uma disputa para o executivo, como Prefeito, tais diferentes perfis, em face de uma sociedade cada vez mais informada, atenta e questionadora, fazem uma grande diferença nos resultados das urnas.

O papel da Sociedade Civil

Aldeci Carvalho entende que pelos novos canais de comunicação, WhatsApp, Instagram, Facebook, entre outros, a sociedade está muito mais ligada, informada e participativa.

Aldeci Carvalho entende que pelos novos canais de comunicação, WhatsApp, Instagram, Facebook, entre outros, a sociedade está muito mais ligada, informada e participativa na vida política e não permite mais ser manipulada pela velha forma de fazer Política. O uso de intermediários, a mídia, poderosos ou políticos tradicionais, passou a ser menos necessário, cada um pode expressar sua voz e, sendo assim, tudo mudou. Ele entende que o descrédito na política tradicional fará a população cada dia mais participativa, atenta e buscando quem faz entregas, escolhendo quem tem o melhor Projeto para a Cidade, para sua região e para seu bairro. Ele afirma que por essa mudança de comportamento, não dá mais para definir quem vai ser eleito dentro de uma sala, numa reunião, ou até mesmo em um restaurante, se não combinar antes com a sociedade. Ele garante que esse tempo de decidir pelos outros como se fosse algo comum acabou e nunca mais volta, pois temos uma sociedade mais consciente, sabendo separar o joio do trigo, sabendo que candidatos que só batem, que só criticam, que contrapõem projetos inviáveis, até incompatíveis com a competência de seus cargos, “jogando para a plateia, fazendo teatro de forma politiqueira somente para chamar atenção em benefício próprio”. Descreveu ali que estas pessoas sem um verdadeiro projeto para contribuir com a melhoria da qualidade de vida da própria Sociedade não merecem entrar ou permanecer na Política sendo um representante, um líder dos cidadãos.

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A sociedade teria finalmente entendido que escolher mal se paga um preço muito alto e percebido que pode evitar esse que é o juros mais vicioso do mundo – além de caro, dura quatro anos ou até mais, todo um período para sofrer, coletivamente, por uma decisão errada. Ele acredita que a sociedade mudou, pois não aguenta mais sofrer pelos seu próprio erro que é fazer a escolha errada dos seus representantes e concluiu novamente fazendo uma correlação com o que todo brasileiro parece ser, um estrategista de futebol: “perder um jogo porque o adversário jogou muito melhor que a gente é uma coisa, mas perder o jogo por gol contra, ninguém merece”. Para ele a sociedade não está mais disposta a pagar essa conta, esse preço, a sociedade está disposta estar cada dia mais seleta em suas escolhas, nas escolhas de seus representantes, sabem que para acertar na escolha só depende dela, de seu esforço em descobrir a história de vida e preparo de quem se propõe a representar-lhe e hoje descobriu que o poder está em suas mãos e, estão dispostas a usar.

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Estratégia, Planejamento e Gestão alinhado com Tecnologia de Ponta

Aldeci trouxe toda a sua experiência do setor privado para dentro do processo eleitoral. Ele baseia o seu trabalho em três pilares: Credibilidade, Planejamento e Entrega de Resultados.

O consultor acredita que a resposta a essas muitas novas demandas da carreira política está, como qualquer outra grande obra, fundada em Estratégia, Planejamento, Gestão e muito Trabalho. Trabalho que ele entende ser crucial ser usado com o melhor uso da tecnologia disponível. Em razão disso está desenvolvendo uma Plataforma de Gestão Política que vai abranger Pré-campanha, Campanha e Pós-campanha (acompanhamento do mandato), cobrindo a gestão de partidos, movimentos populares, coletivos, associações classistas, de moradores, organizações não governamentais e uma série de instituições, cobrindo o amplo espectro político da sociedade democrática, inclusive os indivíduos cujo interesse em participar da vida pública não está vinculado ainda a uma forma tradicional de agremiação política.

Para Aldeci, as estatísticas e séries históricas, as tradições, contam muito em suas análises, mas ele prefere seguir também sua intuição e incorporar a sua experiência e a de todos que compartilham com ele no processo de concepção de estratégias e de planejamento. Ele persegue a melhoria contínua, o incremento de assertividade e prefere ousar, correr riscos calculados e inovar, semear novas histórias ou mudar a trajetória que encontra, para melhor. É quebrando padrões e preconcepções que ele se posiciona contra a ideia de que tudo que está posto já é o melhor que o mundo tem a oferecer. “Muita coisa é sistema, defendendo interesses danosos e precisa ser quebrado, não acredito de primeira no que querem fazer que eu compre como verdade. Sou um grande adepto da inovação e pioneirismo!”, nos contou. Essa atitude incorporou-se nos planos levados a cabo pelo PPM ES, cujo ineditismo de fato está despertando a atenção do país.